Para os portuenses será sempre"O Palácio de Cristal". A 3 de Novembro de 1861 D. Pedro V presidiu à cerimónia do lançamento da primeira pedra para a sua construção.
A 18 de Novembro de 1865 foi inaugurado por D. Luis.
Nos anos 50 foi demolido para dar lugar a um Pavilhão de Desportos, necessário na altura para a realização de um Campeonato de Hoquei em Patins.
Desse tempo recordo os passeios nocturnos com minha família pela Avenida das Tílias, que atravessava os seus frondosos jardins, os"furos" nas caixas de chocolate da Regina aguardando ansiosamente que saísse a bola dourada, as batatas fritas, o passeio de barco no lago e por fim o regresso a casa de"eléctrico" já carregada de sono!
De dia, era imprescíndivel uma visita ao mini-zoo, onde se destacava o Leão( único e sempre a dormir), o Xico(o macaco) e os faisões.
Como tudo era grande na altura.
É esta a ideia com que fico sempre que por lá passo e me parece tudo mais pequeno... porque
como diz Saramago,"...A criança que eu fui não viu a paisagem tal como o adulto em que se tornou seria tentado a imaginá-la desde a sua altura de homem... porque ela estava simplesmente na paisagem, fazia parte dela..."
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“A amizade é um amor que nunca morre. A amizade é uma virtude que muitos sabem que existe, alguns descobrem, mas poucos reconhecem. A amizade quando é sincera o esquecimento é impossível. A confiança, tal como a arte, não deriva de termos resposta para tudo, mas, de estarmos abertos a todas as perguntas."
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Passa, tempo, tic-tacPoesia Infantil de Vinícius de Moraes
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E uma sopa de abóbora com feijão?
Junto à zona raiana
No meio da Beira perdida
Envolvida em granito
Está Aldeia Santa Margarida
Uma fantástica música do grupo Sétima Legião, onde na música"Sete Mares",um portuense resolveu adicionar algumas imagens da cidade do Porto e Vila Nova de Gaia e algumas praias.
A minha cidade na voz dos GNR Rui Reininho e a inconfundíve e cristalina voz de Isabel Silvestre.
Temia pelas azáleas e margaridas
Expostas à fúria da intempérie.
Erro meu!
Estão mais frescas e viçosas
Do que nunca!
Aguentaram as rajadas com bravura,
Sorveram a água com presteza,
Balançaram e gemeram, mas resistiram.
É a força da suavidade que se manifesta,
Corolário do básico princípio a não esquecer:
Mais forte é quem mais fraco parece.
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Nasci no tempo
em que as amoras sangram.
Aos poucos aprendi
a ouvir o silêncio do vôo do pássaro
e a me vestir de vento.
Aprendi a beber a água do dia,
conhecer a leveza das borboletas,
amar a noite e seus mistérios.
Tudo isso aprendi
porque nasci no tempo
em que as amoras sangram.
Poesia de Sónia Brandão
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Com que então caíu na asneira
De fazer na quinta-feira
Vinte e seis anos! Que tolo!
Ainda se os desfizesse...
Mas fazê-los não parece
De quem tem muito miolo!
Não sei quem foi que me disse
Que fez a mesma tolice
Aqui o ano passado...
Agora o que vem, aposto,
Que faz o mesmo? Coitado!
Não faça tal: porque os anos
Que nos trazem? Desenganos
Que fazem a gente velhos:
Faça outra coisa: que em suma
Não fazer coisa nenhuma,
Também não lhe aconselho.
Mas anos não caia nessa!
Olhe que a gente começa
Às vezes por brincadeira,
Mas depois se se habitua,
Já não tem vontade sua,
E fá-los queira ou não queira!
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Ponte da Barca, em pleno coração do Alto Minho deve o seu topónimo à "barca" que fazia a ligação entre as duas margens e é a "ponte" construída em meados do séc. XV que lhe vai dar o nome de S. João de Ponte da Barca (1450),antes conhecida pelo nome de Terras da Nóbrega.
300 dl de água fria
1 colher/medida de óleo
3 colheres/medida leite
260 gr. de farinha com sementes de girassol
260 gr. de farinha para bolos com fermento
...e agora entreguem à máquina! Ela amassa, leveda e coze. Que cheirinho...hummm... manteiguinha à beira e é só comer.
Bom apetite!
Esta relíquia vem do tempo dos meus avós. No tempo em que se faziam os bailes "caseiros", cabia-me o papel de disco jokey à manivela. Eles dançavam... e eu a ver!
E não só os panos nos aguçam as lembranças..também estes deliciosos doces nos lembram o chá, à volta do qual se conversava amenamente...
Lembram-se destes trabalhinhos que nossas avós nos ensinavam?
Pois é,- estes foram executados por mim quando era pequena!
Outros tempos!
RÁDIO SIM- ASSIM SIM. AM/FM
Assim sim! Vale a pena ouvir rádio.
Rádio Sim: Uma rádio onde o tempo conta uma história!
Rádio Sim, uma rádio de hoje, com as músicas do meu tempo!
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..." É que nas terras que tenho visto
Por toda a parte onde andei
Nunca achei nada mais imprevisto
Terra mais linda nunca encontrei ",
Disse-o António Feijó, poeta limiano, já lá vão muitos, muitos anos," falando" da sua terra natal- Ponte de Lima.
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Terras de Bouro: paraíso Minhoto
O concelho de Terras de Bouro, situado em pleno coração do Parque Nacional Peneda-Gerês e percorrido pelas bacias do Cávado e Homem, é riquíssimo em história, tradições e paisagens deslumbrantes.
Cozido à Terras de Bouro
Falar da gastronomia deste local é, fazer as honras ao cozido de couves com feijão, um cozido sem comparação com os outros, regado com azeite quente ao lume e alho aberto ao meio; a feijoada de ossos d'assuão com as costelas e o salpicão bem refogado em banha de porco, cebolinhas, vinha d'alho, salsa, louro, alecrim, olhos de couve galega cozidos e servidos conjuntamente...
Bom apetite!
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Nesta dança com as árvores ao vento
Neste embalo dos ramos que se agitam em verdes labaredas
Nesta sinfonia tocada por entre folhas
Nesta volúpia dos cabelos sacudidos pela brisa
Neste fruir do mesmo ritmo que movimenta as copas e os canteiros
Sinto intensamente o prazer da comunhão com a Natureza!
Poesia de Ilona Bastos
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