Minha mãe, onde guardaste
o retrato de um bébé
Que tu dizes que era meu
e agora já não é?
Minha mãe, onde guardaste
as botas de cabedal
que tu dizes que eram minhas
e onde não cabe o meu pé?
Minha mãe, onde guardaste
o raminho de alecrim
que tu dizes que eu te dei
para o receberes de mim?
Minha mãe, onde guardaste
a caixinha das tolices
que tu dizes que eu troquei
por um saco de meiguices?
Minha mãe, onde guardaste
os sonhos que eu não sonhei
que tu dizes que eram meus
e agora já não são?
Maria Alberta Menéres
o retrato de um bébé
Que tu dizes que era meu
e agora já não é?
Minha mãe, onde guardaste
as botas de cabedal
que tu dizes que eram minhas
e onde não cabe o meu pé?
Minha mãe, onde guardaste
o raminho de alecrim
que tu dizes que eu te dei
para o receberes de mim?
Minha mãe, onde guardaste
a caixinha das tolices
que tu dizes que eu troquei
por um saco de meiguices?
Minha mãe, onde guardaste
os sonhos que eu não sonhei
que tu dizes que eram meus
e agora já não são?
Maria Alberta Menéres
2 comentários:
Margarida obrigada por este poema de Maria Alberta Menéres,é francamento lindo e um hino de amor
á infância.
Quem não tem saudades desses momentos e da figura materna dessa
altura...
Obrigada por estes minutos.
Beijo da Ana
Querida amiga Ana:
Fico feliz por admirar os meus trabalhos.
Não quero que me agradeça faço com muito prazer.
E vou passando tempo o que é muito agradável, qualquer bocado, lá se vai teclando!
Eu é que agradeço.
Beijos da Margarida
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