segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
SEGREDO
Sei de um ninho
E o ninho tem um ovo,
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.
Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...
Imagem e texto da Internet
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
VER CLARO
Toda a poesia é luminosa, até a mais obscura.
O leitor é que tem às vezes,
em lugar de sol, nevoeiro dentro de si.
Se regressar
outra e outra vez
e outra vez
a essas sílabas acesas
ficará cego de tanta claridade.
Abençoado seja se lá chegar.
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
MELGAÇO
A vila de Melgaço, cresceu em redor de uma fortaleza construida no tempo de D. Afon so Henriques. Esta vila tem uma relação muito íntima com o rio Minho e com a Galiza (Espanha).
É uma das portas que dá acesso ao Parque Nacional da Peneda- Gerês.
Quem visita Melgaço...tem muito para ver: agraciosa Torre de Menagem, as ruelas em calçada portuguesa, a casa do" Solar do Alvarinho", a Igreja Matriz, o convento das Carvalhiças...entre outros.
O vinho Alvarinho é o seu grande embaixador, assim como o presunto, enchidos, broa e mel...
Isto é o ALTO MINHO...
Imagem da Internet
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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
MIMOSAS
Todos os anos na mesma altura a montanha veste o mesmo vestido de amarelo, para ver se ainda lhe serve na cintura!
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domingo, 6 de fevereiro de 2011
QUANDO EU SONHAVA
Que nos meus sonhos a via;
E era assim que me fugia,
Apenas eu despertava,
Essa imagem fugidia,
Que nunca pude alcançar.
Agora, que estou desperto,
Agora a vejo fixar...
Para quê?- Quando era vaga,
Uma ideia, um pensamento,
Um raio de estrela incerto
No imenso firmamento,
Uma quimera, um vão sonho,
Eu sonhava- mas vivia:
Prazer não sabia o que era,
Mas dor, não na conhecia...
ALMEIDA GARRETT, in " Folhas Caídas."
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Um dia é Pouco ao Pé de Margarida
A nossa intimidade a três ou a quatro é constrangida.
Tenho medo no ãngor e uma urtiga no pé.
Um dia é pouco ao pé de Margarida:
A ausência é menos sózinha,
A muita companhia dá bandos longe.
Até a vida
É
Se tua, menos minha:
Se própria de meu repartida,
Por muitos na atenção, nem tua é.
Só nossa solidão dual e penetrada
Evita o perigo do nada
A que, por condição, setas, as nossas pernas
Apontam na cavidade inexorável
Tem de molécula qualquer.
mas, entretanto, Margarida amável
Será flor, ou Mulher?
Vitorino Nemésio, in"caderno de Caligrafia e outros poemas."
Imagem da Internet
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